Brazuca Bom de Bola: O mundo do futebol é azul

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Uma análise do jornalista Ricardo Monzillo

Duas escolas totalmente diferente no seu modo de jogar chegaram a final. França e Croácia disputaram uma partida digna de finalistas do principal evento de futebol do mundo. E deu França com méritos, mas a adversário fez valer o esforço do esquadrão azul, pois lutou e não desistiu até o último minuto do tão sonhado título mundial, aliás seria a primeira vez que um país que sofreu com guerras e disputa política alcançasse tal feito.

Deu gosto de ver a Croácia jogar. Modric, escolhido o melhor do mundo refletiu o padrão técnico e tático do país que cresceu muito nos últimos anos, revelando novos jogadores para o mercado internacional. Falar da França neste momento é fácil e difícil ao mesmo tempo.

Escola tradicional do futebol europeu, campeão em 1998, mas que perdeu recentemente a Eurocopa para Portugal, tinha a missão com  uma equipe jovens e talentosos craques superar o último trauma e conquistar o mundo no principal palco do planeta, neste caso, o tão sonhado bi, na Rússia. E, sob o comando de Didier Deschamps no seleto rol de quem foi campeão do mundo como jogador e treinador, ao lado de Zagallo e Beckenbauer, coroa um trabalho que até pouco era tido como duvidoso, mas hoje o mundo ressalta sua liderança e simplicidade dentro  da equipe azul.

Seis gols e belos jogadores ilustraram uma final de primeira grandeza, de uma lado Griezmann, Mbappe, Pogba, destaques do time francês, Modric, Perisic e Manddzukic, pelo lado croata, entre tantos outros craques do times finalistas. Que sirva de lição o futebol mostrado nesta final inédita, para escolas penta, tetra e bicampeãs, como Brasil, Itália que nem se classificou e Alemanha que caiu na primeira fase em 2018 e Argentina.

Parabéns aos Les Blues, legítimos campeões pela segunda vez na sua história (1998-2018).

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