Mayra Aguiar usa conquista no Grand Prix como combustível para o Pan

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Depois da medalha de ouro no Grand Prix de Budapeste e a retomada da liderança no ranking mundial, Mayra Aguiar parte em busca de uma conquista inédita: o lugar mais alto do pódio em Jogos Pan-Americanos 2019.

E a conquista na Hungria traz uma motivação a mais para a judoca derrotar as adversárias na categoria meio-pesado (-78kg) em Lima, no Peru, a partir de 8 de agosto (abertura oficial da competição será dia 26 de julho).

“Estou muito feliz com a conquista no Grand Prix. É minha quinta medalha em sete torneios em 2019. Agora vou lutar por um pódio inédito. Tenho três medalhas de Pan (uma prata e dois bronzes) e agora vou dar o meu máximo para colocar o ouro no peito”, conta a judoca. Além dos Jogos do Peru, Mayra trabalha por um bom desempenho no Campeonato Mundial de Tóquio, no Japão, a partir de 25 de agosto.

Mayra revela que a fase crescente vem do equilíbrio. “Este tem sido um grande ano e estou bem feliz e me sentindo bem. É, sem dúvida, uma das melhores fases da minha vida, tanto física e técnica, mas mentalmente. Amadureci psicologicamente e hoje tenho mais disciplina dentro e fora do tatame. Ou seja, além de treinar muito, cuido da alimentação, respeito o tempo de descanso. E os resultados estão chegando”, explica a judoca gaúcha.

E Mayra aposta no fator ‘cabeça’ para garimpar ouro no Peru.

“O Pan é uma competição legal de participar e bastante importante. É fundamental manter a mente tranquila e ao mesmo tempo concentrada, porque, às vezes, ganha quem está bem psicologicamente e não necessariamente o melhor judoca. Estou preparada e motivada para dar o meu melhor pelo Brasil no Pan. Acredito que a gente não ganha a medalha na competição. A gente vai até lá apenas buscá-la. Isso porque a caminhada até o pódio é construída bem antes, no dia a dia. E estou batalhando com muito foco”, completa.

No Grand Prix, Mayra venceu a japonesa Ruika Sato para garantir o título da categoria meio-pesado (-78kg). Sua conquista ajudou o Brasil a terminar a competição na segunda posição no quadro geral de medalhas, atrás apenas do Japão.

Foram quatro medalhas no total: duas de ouro e duas de prata. Budapeste traz sorte para a judoca gaúcha. Foi na cidade que ela conquistou o bicampeonato mundial, há dois anos. Até então, o feito era exclusividade do seu ídolo, João Derly, entre os brasileiros.

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