A atleta Izabela da Silva (IEMA) participou do Grand Prix Sul-americano de Atletismo, na Argentina e o saldo foi positivo. Na primeira etapa, conquistou a medalha de ouro, com 54,22 m e na segunda etapa ficou com a medalha de prata, com 55,91 m.
Na temporada 2020, a atleta nascida em Adamantina terminou na terceira colocação do Ranking Brasileiro do Lançamento do Disco e até o momento da entrevista, Izabela da Silva ocupava a primeira colocação na temporada 2021.
Representar o Brasil em uma Olimpíada e conhecer o Japão são dois sonhos de Izabela e ambos podem ser realizados já em 2021.
“Eu diria que está em andamento, estou me esforçando, me dedicando o máximo que posso, cuidando da minha saúde física e mental, porque tudo isso é um grande sonho meu, tanto a olimpíada como conhecer o Japão, me esforçando para que minha lesão não me afete tanto no treinamento quanto nas competições”, contou Izabela.
Assim como a maioria dos atletas, Izabela da Silva segue enfrentando dificuldades para conseguir treinar como deveria para conquistar o índice olímpico, mas explica que o momento é para superar extremos.
“Bem nesse momento em meio ao caos de pandemia, tudo fechado, sem competições, abre e fecha de pista de atletismo, eu diria que tá meio desanimador, porém tento me animar para os dias que são liberados para treinar, eu diria que é um momento de tentar se superar ao extremos”, explicou.
Com apoio da psicóloga Vanessa Mantovani, a atleta do IEMA procura não se deixar abater com a avalanche de notícias ruins, bem como a possibilidade de adiar uma cirurgia.
“É não deixar se levar ao que está acontecendo, isto que está acontecendo é um momento delicado que mexe com o nosso psicológico, e eu tentando lutar contra a minha mente para não deixar me levar é difícil, ainda mais quando me pego pensando muito no fato da minha lesão ter afetado o meu rendimento, e outros fatores desanimadores, e tendo que pensar em adiar a cirurgia para tentar o índice olímpico, é difícil, porém não é impossível”, disse Izabela.
Com as pistas fechadas por conta do avanço da pandemia, a atleta conta como está realizando os treinamentos.
“Tento treinar o básico em casa, não posso desanimar até porque meu sonho sempre foi ir para o Japão e agora que eu tenho a chance tenho que agarrar forte essa chance e me dedicar ao máximo para tentar ir para as Olimpíadas representar meu País e minha honra como atleta”, pontuou.
BASTA
Em alguns momentos parece que homens são bem mais beneficiados do que mulheres e por ser um esporte de força talvez algumas pessoas duvidam do seu potencial, mas que ser mulher não interfere de você ser a melhor, que isso é só questão de talento e esforço, porque qualquer um pode ser o que quiser.