Beatriz, recordista sub-16 do triplo, é mais uma revelação do atletismo do Paraná

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Beatriz Cristaldo dos Santos, recordista brasileira sub-16 do salto triplo, é mais uma revelação do atletismo paranaense. Aos 16 anos, ela terminou a temporada de 2019 na liderança do ranking nacional da categoria tanto no triplo, com 12,25 m (1.5), que é o recorde brasileiro, como no salto em distância, com 5,60 m (2.0).

O atletismo sempre fez parte de sua vida. Filha de Paulo Muniz dos Santos, o Todinho, ex-atleta dos 400 m e treinador de equipe paraolímpica de atletismo, que correu no sub-20 a prova em 48.00, ela conviveu com o esporte desde criança.

“Meu pai foi atleta e desde pequena frequento as pistas. É um ambiente familiar. E é bom estar sempre perto da família”, disse a atleta do Instituto Foz do Iguaçu, que é treinada por seu tio, Sérgio Muniz dos Santos, o Quick. “A influência sempre foi muito grande”, disse a atleta nascida a 8 de junho de 2004, em Foz do Iguaçu.

Quanto ao futuro, devido à pandemia do novo coronavírus, Beatriz mudou seu foco de 2020 para 2021 para decidir qual especialidade vai se dedicar. “Tenho preferência pelo salto triplo, que eu gosto mais. Meus objetivos agora são todos para o ano que vem, como o Mundial Sub-20. Creio que não vou participar de nenhuma competição em 2020”, afirmou.

Beatriz Cristaldo, dona de vários títulos escolares, obteve o recorde brasileiro do triplo no Campeonato Brasileiro Caixa Sub-16 de Fortaleza (CE), alcançado no dia 21 de setembro de 2019.

“Beatriz é minha sobrinha e treina comigo há mais de 6 anos. Na verdade, até o momento, não tinha definido se faria o salto triplo ou o distância. Era para pensar nisso este ano, mas não deu, porque estamos parados desde março”, comentou Quick. “O objetivo agora é poder voltar aos treinos normais, pensando em 2021.”

O treinador, convocado para os Jogos Mundiais Escolares de Marrakesh-2018, lembra as virtudes da sobrinha. “Ela é muito disciplinada, tem uma força de vontade fora do comum, não deixa nada do treino para depois. Acho que puxou para o pai dela”, afirmou Quick, coordenador do Instituto do Atletismo de Foz do Iguaçu.

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