Comissão técnica do basquete feminino do Santo André destaca comprometimento das atletas

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Com a paralisação das competições em território nacional, por conta da pandemia do coronavírus, a comissão técnica do Santo André/APABA/Caoa Chery passou uma relação de trabalho para que cada jogadora pudesse fazer o seu treinamento físico individualizado em sua casa.

Essa foi a forma encontrada para minimizar os efeitos da quarentena, visando o retorno da Liga de Basquete Feminino (LBF CAIXA) – 2020.

De acordo com a técnica Arilza Coraça, o trabalho vem surtindo o efeito esperado, visto que as jogadoras estão seguindo o que tem sido solicitado pela comissão técnica.

“Temos um grupo especial, com jogadoras comprometidas e sérias, que entenderam bem a necessidade do momento e estão se esforçando muito para seguir o que foi passado pelas nossas preparadoras físicas”, comentou. 

De acordo com a preparadora física, Luciane Moscaleski, foi preparada uma relação de exercícios para as jogadoras executarem individualmente.

“Montei, junto com a Simone Lima (responsável pelo treinamento de força), um programa de treino para ser realizado dentro de casa para 15 dias (tempo estipulado em reunião), portanto como estamos acompanhando os noticiários e tudo mais, atualizaremos este programa conforme necessidade. Deixamos várias opções de treino, que podem ser realizados em espaços curto de 2m e outros de 5m – o programa foi feito para ter movimentações de segunda a sábado – sempre priorizando ficar em casa”, explicou.

“Elas também adoraram um sistema de desafio de habilidades pela internet com bola e que exige pouco espaço; sentem-se motivadas uma desafiando a outra. Isso é legal demais, pois o objetivo deste trabalho é fazer com que elas se movimentem e que quando voltarmos para a quadra elas não estejam na estaca zero e sim 1-2”, acrescentou Moscaleski. 

Para a lateral Ariadna Felipe, a adaptação a esse tipo de trabalho diário tem sido muito boa.

“A nossa comissão técnica, em especial Simone e Luciene, que cuidam mais da parte física, passaram uma programação completa de treinos adaptando os exercícios de um jeito que possamos fazer dentro de casa nesse período de afastamento social; geralmente usamos as coisas que temos e fazemos uso no dia a dia, como cabo de vassoura, garrafas de água e sacos de arroz. Nessas horas a criatividade ajuda muito”, relatou.

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