Contra a Dinamarca, curling do Brasil faz sua melhor partida em Lausanne 2020

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O Brasil fez a sua melhor exibição no curling nos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude Lausanne 2020 neste domingo, 12, contra a Dinamarca. A equipe brasileira, formada por Vitor Melo, Michael Velve, Gabi Rogic Farias e Letícia Cid, chegou a vencer dois ends, sendo superada por 12 a 3.

O placar, no entanto, não reflete o equilíbrio do jogo, em que os escandinavos abriram vantagem apenas no quarto (4 a 0) e no sexto (4 a 0) ends. Na quarta parcial, o Brasil teve a chance de fazer 1 a 0, mas ficou a centímetros de colocar a pedra na área central da casa.

“A vitória foi de quem errou menos. Nos ends que vencemos, conseguimos ser um pouco mais certeiros que eles. Mesmo no end em que eles marcaram 4, nós tivemos chance de fazer um ponto e, naquele momento, ficaria 4 a 3, um placar bem mais justo do que foi”, declarou o técnico Márcio Cerquinho.

“Estou satisfeito com o resultado. Essa é a primeira competição em que os quatro jogam juntos. Hoje foi possível provar que seguindo o plano de jogo, conseguimos fazer uma disputa mais parelha. Foram detalhes que fizeram a favor da Dinamarca”, completou.

O jogo foi bem mais equilibrado do que os anteriores. Na primeira parcial, 2 a 0 para a Dinamarca. Na segunda, 2 a 0 para o Brasil. Na terceira, 2 a 0 para a Dinamarca e no quinto, 1 a 0 para o Brasil. Mas com o placar em 12 a 3, os brasileiros resolveram encerrar a partida.

“Cometemos alguns erros que poderíamos ter evitado, mas fomos muito bem. Marcamos o maior número de pontos de uma equipe olímpica do Brasil. No quarto end, tivemos um erro técnico que poderia nos dar mais uma vitória. Não podemos deixar que um erro atrapalhe o nosso jogo. O curling é assim, um jogo de estratégia, de bons e maus momentos. O importante é seguir evoluindo e é isso que estamos fazendo todos os dias”, disse Michael.

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