Halterofilismo: Brasil fecha individual com recordes no Mundial Paralímpico

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O Brasil encerrou nesta quinta-feira, 18, a sua participação em provas individuais no Mundial Paralímpico de Halterofilismo, em Nur-Sultan, no Cazaquistão. Quatro recordes, dois continentais e dois nacionais, marcaram a performance dos halterofilistas brasileiros em solo cazaque.

O Mundial se encerra no sábado, 20, com disputas por equipes, das quais a Seleção fará parte. Onze halterofilistas verde-amarelos estiveram entre os 488 participantes, de 76 países.

As duas principais conquistas vieram em forma de recorde das Américas. Mariana D’Andrea estabeleceu uma nova marca na categoria até 67kg, a exemplo de João Maria de França Junior, este na divisão até 49kg masculina. 

Neste último dia de disputas individuais para o Brasil, destaque para a carioca Tayana Medeiros. Ela quebrou o recorde brasileiro da categoria até 86kg feminina, com um levantamento de 118kg, performance superior aos 117kg pertencentes à Josilene Ferreira desde 2014.

O desempenho lhe rendeu a oitava posição na prova, vencida pela nigeriana Folashade Oluwafemiayo, que cravou um novo recorde mundial (150kg).

Além de Tayana, Lucas Manoel já havia registrado novo recorde brasileiro júnior na divisão até 49kg masculina. Perspectiva que anima às vésperas dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, em que o Brasil terá 21 halterofilistas em ação.

“Alguns atletas tiveram uma excelente performance, como os recordes quebrados demonstram. Acredito que estamos no caminho certo da renovação, já que fomos vice-campeões no quadro de medalhas do Mundial Júnior. Estamos, ainda, prontos para dar o passo adiante para pertencer ao grupo de elite do halterofilismo paralímpico mundial”, disse Alberto Martins da Costa, diretor-técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Mateus Assis também competiu em Nur-Sultan nesta quinta-feira. O mineiro de 22 anos teve o seu melhor levantamento em 200kg, o que deixou-o com o décimo posto.

O segundo conjunto nacional será composto por Bruno Carra, Mariana D’Andrea e Evânio Rodrigues. Este tipo de competição fará a sua estreia em Mundiais e contará com a participação de Cazaquistão (A e B), Colômbia, Egito, México, Iraque e Ucrânia (A e B).

Em 2017, no Mundial do México, foram ao todo quatro medalhistas: Lucas Manoel (ouro), Mateus de Assis (prata) e Vitor Afonso (bronze) entre os jovens, e, ainda, o bronze obtido pelo baiano Evânio Rodrigues, na divisão até 88kg, entre os adultos.

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