O nome de Giovana Stephan se destaca quando se trata do nado artístico brasileiro e mundial. Responsável por formar uma das duplas mais vitoriosas e revolucionárias do esporte, o dueto misto com Renan Alcântara, a atleta abraçou uma causa que poucos se arriscaram: apostar suas fichas em uma parceria com um homem em um esporte considerado tão feminino.
Com 20 anos de carreira e 29 de idade, Giovana hoje se prepara para mais um Pan-Americano com a Seleção, o terceiro até agora. Conquistando tudo que compete vestindo as cores do Flamengo, ela agora pensa em completar mais um ciclo com o verde e amarelo ao lado das companheiras de equipe já tão conhecidas.
Na série ‘De Olho no Pódio’, o site oficial do Flamengo conta as histórias de alguns dos principais atletas do clube e do Brasil, passando pela vida pessoal, carreira e, claro, o Mais Querido. Conheça um pouco mais daqueles que fazem os esportes olímpicos rubro-negros e brasileiros mais fortes.
Início no nado artístico
Comecei em 1999. Eu fazia ginástica olímpica aqui no Flamengo, mas estava enjoada e gostava muito da natação. Passei na frente de uma das piscinas e vi várias pernas para cima. Era a Seleção Brasileira treinando com a Mônica Rosas. Virei para minha mãe e disse que queria fazer aquilo. Então ela me colocou, participei da primeira competição e percebi que era isso que queria fazer. Eu tinha só 9 anos.
Chegada ao Flamengo
Entrei na ginástica olímpica com 5 anos e minha avó sempre morou aqui do lado, então eu saía da escola e vinha para cá. A velha história de atletas do Flamengo que são da casa desde o início (risos).
Momentos marcantes
Foram tantos Brasileiros marcantes, é difícil escolher só um momento. Vem flashes de várias competições importantes, daquelas fotos de equipe que tiramos depois do título. Pela Seleção Brasileira, o Pan-Americano de 2007, que foi aqui e teve a Roberta Perillier como técnica. Fizemos uma preparação muito legal na piscina do Flamengo.
Além disso, o de 2011 também, que foi no México e viramos em cima delas lá na conquista do bronze. Ainda tem a primeira vez que competi com o Renan (Alcântara, dupla no dueto misto) no Sul-Americano em 2016, além do Mundial em 2017.