O paraguaio Ángel Rodrigo Romero Villamayor, conhecido como Ángel Romero, franzino, estatura mediana, com 25 anos completados recentemente, vem se destacando dentro do time do Corinthians, que até a conquista do Campeonato Paulista era visto como a quarta força da capital. O tempo tem mostrado que a realidade é bem diferente, em especial ao atacante.
Nascido em Fernando de la Mora, no Paraguai, Romero iniciou sua carreira em 2011 pelo clube Cerro Porteño e foi a revelação naquele ano. Pelo time do Cerro conquistou o Campeonato Paraguaio em 2012 e em 2013. E com o destaque despertou interesse do clube brasileiro, a qual ele sempre sonhou em jogar, e em meados de junho de 2014 foi contratado pelo Corinthians.
Com uma adaptação bem difícil ao futebol brasileiro, o paraguaio vem superando a cada partida as críticas feitas por parte dos torcedores e da imprensa. Pontual no esquema tático de Fábio Carille, o atacante não só faz gol, como também serve seus companheiros. Com 20 gols, Romero é o artilheiro da Arena em Itaquera.
Pode-se destacar sua participação efetiva, no jogo diante do Palmeiras. Mesmo jogando fora de casa, a postura da equipe não mudou. Entrou bem taticamente, compactada e protegendo sua defesa, à espera de um vacilo do adversário.
Destaque do clássico, Romero presenteou Guilherme Arana com um passe espetacular, o lateral não desapontou e ampliou a vantagem. Muito contestado desde a sua chegada ao Corinthians, o atacante se calou, conquistou a titularidade, sendo desfalque apenas por suspensão ou quando convocado pela seleção paraguaia.
No início da temporada, com a efetivação do técnico Carille, sua história começou a mudar. Com respaldo do treinador, Romero entrou na equipe titular e foi trabalhando calado, treino a treino, jogo a jogo e se tornou um dos principais jogadores no esquema tático do time.
Com 20 gols na Arena, o jogador antes contestado, vem demonstrando sua importância a equipe e principalmente possui a confiança dos jogadores e da comissão técnica. Hoje, não é possível imaginar o time titular sem o paraguaio em campo, que além de fazedor de gols, tem se mostrado um exímio jogador. Imprescindível no esquema tático do treinador corintiano. O sonho de criança tornou-se realidade.