A Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica começou com o pé direito a sequência de competição agendada para esta e a próxima semana na Europa. A equipe chegou à final de cinco arcos da Copa do Mundo de Guadalajara, na Espanha, neste domingo (5), e terminou na sétima posição, ao lado de grandes potências da modalidade.
O jovem grupo, que ganhou novas integrantes este ano, somou 15,550 na decisão. O resultado só não foi melhor por conta de uma falha durante a coreografia, que acarretou um desconto na pontuação. Porém, nas classificatórias o Brasil somou 17,300 e ficou à frente de países como a própria Espanha, a Ucrânia e a França.
O resultado mostrou o bom trabalho que vem sendo feito pela Seleção. “Estamos tristes com o erro grave que aconteceu hoje, porém, saímos de cabeça erguida com o sétimo lugar e já pensando na próxima competição”, avaliou a treinadora do conjunto, Camila Ferezin, lembrando que no próximo fim de semana a equipe disputa a etapa de Portimão, em Portugal.
“Representamos nosso país dignamente e gostei muito desta frase que meu pai acabou de me enviar: ‘se não houvessem erros não haveriam campeões’. É exatamente isso. Foi ótimo termos chegado a esta final logo na estréia porque vimos que estamos na briga e temos condições de estar entre os melhores”, acrescentou a técnica que tem o auxílio da assistente Bruna Martins.
As campeãs do aparelho foram as italianas, com 21,500, seguidas pela Bulgária (20,350) e pela Bielorrúsia (17,800).
O Brasil também esteve representado na competição pela Seleção Individual, formada pelas atletas Natália Gaudio e Bárbara Domingos, com as técnicas Monika Queiroz e Márcia Naves. O árbitro brasileiro foi Leonardo Palitot.