Três vezes campeão Mundial e já pentacampeão da Superliga, o Sada Cruzeiro chegou ao quinto título do Sul-Americano com a vitória sobre o argentino Lomas Voley no último sábado. E a taça representou também uma marca histórica na América do Sul. O time igualou os recordes dos brasileiros Banespa e Paulistano, que são as únicas equipes com cinco troféus do torneio continental, com resultados obtidos nas décadas de 1970 e no início da de 1990. Desde então, os clubes paulistas mantiveram a hegemonia Sul-Americana.
Durante todo esse período, tradicionais clubes no Brasil que já foram campeões da Superliga e dos principais campeonatos nacionais, permaneceram longe no ranking Sul-Americano. O Minas Tênis Clube tem dois títulos, o Sesi-SP tem um e a extinta Cimed também um.
“Quando iniciamos, em 2006, não pensávamos em chegar tão longe. Em 2009, comemoramos muito o terceiro lugar no Sul-Americano, ano em que a Cimed foi campeã. Mas nossa equipe nunca parou de crescer, de querer melhorar a cada temporada. Por isso conquistamos tanto, no Sul-Americano, na Superliga, e também em nível mundial. Todos estão de parabéns por esse trabalho maravilhoso e temos muito orgulho de tudo o que representa o Sada Cruzeiro”, afirmou o presidente da equipe, Vittorio Medioli.
A taça levantada em Montes Claros foi também o carimbo do passaporte cruzeirense para a Polônia. O clube conquistou a vaga na próxima edição do Mundial e comemorou a oportunidade de disputar novamente a competição que já venceu três vezes.
“A Polônia nos espera. Acredito que será muito legal jogar mais um Mundial no final do ano e esse era um dos nossos grandes objetivos. Mas antes disso precisamos pesar em fechar bem a temporada e concentrar todo o nosso trabalho na Superliga. Vamos com tudo! É hora de festejar bastante mais este título do Sul-Americano e desfrutar deste momento antes de voltar a trabalhar pelo próximo título”, comentou o central Simon.