Jovens atletas da B3 Atletismo melhoram marcas pessoais e celebram conquistas de 2017

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Os jovens atletas da B3 Atletismo tiveram uma boa temporada em 2017, a primeira do ciclo olímpico para os Jogos de Tóquio, em 2020. A “geração sub-23” do clube conquistou resultados importantes no Brasil e no exterior, mostrando que o caminho da renovação já tem dado frutos. Núbia Soares e Thiago do Rosário André foram destaques não só da B3, mas do atletismo brasileiro no ano. Os dois melhoraram suas marcas pessoais, foram eleitos os melhores do Troféu Brasil e alcançaram resultados relevantes no nível internacional.

A mineira Núbia, de 21 anos, foi a atleta brasileira de melhor posição no ranking mundial da IAAF: terminou o ano na 4ª posição no salto triplo, com a marca de 14,56 m, conquistada no Troféu Brasil. Cotada como um dos destaques do Mundial de Londres, a brasileira não disputou a competição por causa de uma lesão – mas já está recuperada e de volta aos treinamentos.

Já Thiago André, de 22 anos, foi finalista dos 800 m (terminou na 7ª posição) em seu primeiro Mundial adulto. O atleta se classificou para a competição em Londres ao bater seus recordes pessoais nos 800 m (1min44s81) e nos 1.500 m (3min35s28) – na prova mais longa, bateu o recorde sul-americano sub-23 que pertencia a Joaquim Cruz desde 1985. Também fez sua estreia nas provas de milha (1,609 km) no Prefontaine Classic, etapa de Eugene (EUA) da Diamond League, e venceu com um tempo próximo ao recorde sul-americano.

Vitória Rosa também foi finalista no Mundial de Londres, com o revezamento 4×100 m. Mas a carioca que completará 22 anos em janeiro teve um grande ano nas provas individuais – fez 11s24 nos 100 m e 22s93 nos 200 m – resultados que surpreenderam até a atleta, que mudou do Rio pra São Caetano do Sul e também trocou de técnico. “Foram resultados que eu não esperava, porque minha vida ficou de cabeça para baixo”, brinca. “Achei que teria mais dificuldade na adaptação e então fui fazendo tudo sem expectativa. Acho que esse foi um aprendizado, de que quando não estamos pressionados, os resultados saem.”

No primeiro Troféu Brasil sem a presença de Fabiana Murer, a B3 continuou no pódio. Juliana Campos, de 21 anos, conquistou o título nacional com direito a recorde pessoal (4,10 m). “Esse foi um ano muito bom. Comecei um pouco nervosa, porque estava entrando na equipe, mas os resultados superaram a expectativa. Comecei a temporada com 4,03 m como recorde pessoal, e fui melhorando aos pouquinhos.” Bruno Spinelli, também do salto com vara, melhorou várias vezes sua melhor marca: o atleta de 20 anos começou o ano com 5,10 m e chegou aos 5,42 m.

Alexsandro de Melo, o Bolt, também entrou para a equipe em 2017 e teve uma temporada de bastante constância. O saltador paranaense de 22 anos se reveza entre duas provas (distância e triplo) – e conseguiu melhorar seu recorde em ambas – 16,65 m, no triplo, em junho, e 8,18 m, no distância, em novembro.

Ainda nos saltos, destaque para Fernando Ferreira, que está na “transição”, indo definitivamente para o adulto – ele completou 23 anos no último dia 13. O atleta de Ribeirão Preto perseguiu com obstinação a marca classificatória para o Mundial de Londres, 2,30 m. Começou a temporada com 2,26 m, igualou a marca em abril, melhorou para 2,28 m em junho até chegar aos 2,30 m em julho, classificando-se para o Mundial e ficando a uma posição da final, com 2,29 m.

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