Primeira medalhista paralímpica brasileira em maratonas treina com foco em Tóquio 2020
O Brasil já garantiu 36 vagas pelo atletismo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A primeira vaga da modalidade foi conquistada em abril de 2019, no Mundial de Maratonas de Londres. A responsável foi a baiana Edneusa Dorta, que foi vice-campeã na prova. No Mundial de Atletismo de Dubai, em novembro, o país assegurou as outras 35 vagas.
“Foi uma surpresa. Eu e meu técnico não imaginávamos que eu conseguiria a vaga para o Brasil. Não sei explicar a sensação, foi algo bonito. Fiquei contente por abrir vaga em Tóquio, apesar de não ter atingido meu resultado pessoal, que era a meta”, relatou a atleta, que concluiu os 42km em 3h13min17, atrás apenas da japonesa Misato Michisita (3h06min18).
A maratonista treinou mais e na prova de Buenos Aires, Argentina, em setembro, atingiu o índice classificatório para os Jogos de Tóquio. Ela terminou a prova em 3h00min48s, nove minutos a menos que a marca qualificatória.
Os índices são estabelecidos pelo Departamento Técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) como critério de convocação. Dessa forma, os atletas que fizerem as marcas podem ser selecionados para compor a delegação nacional no Japão.