O judô brasileiro foi ao pódio do Grand Slam de Osaka, no Japão, na madrugada deste domingo, 24, com a peso pesado Beatriz Souza, que venceu Julia Tolofua, da França, na disputa pelo bronze. Foi o melhor resultado do Brasil no último Grand Slam de 2019. O país também teve um quinto lugar, de Larissa Pimenta (52kg), e um sétimo, com Rafael Silva “Baby” (+100kg).
Atual número 7 do mundo, Bia chegou à Osaka como cabeça-de-chave e venceu, com propriedade, suas duas primeiras adversárias na fase preliminar. Primeiro, bateu Jia Wen Tsai, de Taipei, para classificar-se às quartas, onde encarou a japonesa Sarah Asahina, campeã mundial em 2018, e atual número 5 do mundo.
A brasileira fez luta parelha com a japonesa, conseguiu encaixar melhor sua pegada e achou o tempo certo para projetar Asahina ao solo e vencer o duelo por ippon.
Na semifinal, Bia não conseguiu passar pela cubana multimedalhista e número um do mundo, Idalys Ortiz, e foi para a disputa pelo bronze. Para ficar com a medalha, ela foi agressiva diante da francesa Julia Tolofua, projetou a adversária marcando um waza-ari e conectou uma imobilização por dez segundos para marcar outro waza-ari e vencer o duelo por ippon (waza-ari-awasete-ippon).
“Gostaria de agradecer o apoio e a torcida de quem ficou acompanhando as lutas. Essa medalha é nossa”, comemorou Bia.
Essa foi a segunda medalha da brasileira em Grand Slam em 2019. Além do bronze em Osaka, ela conquistou o ouro no Grand Slam de Brasília, em outubro.
A próxima competição da seleção brasileira de judô será o World Masters de Qingdao, na China, nos dias 12, 13 e 14 de dezembro. Essa competição é a segunda em importância no Circuito Mundial, atrás apenas do Campeonato Mundial. Distribui até 1800 pontos (ouro) no ranking mundial e é apenas para os 36 melhores judocas de cada categoria no ranking IJF.