Carol Albuquerque faz sua última partida oficial após 27 anos de uma vitoriosa carreira esportiva, que inclui uma medalha de ouro olímpica e dois títulos de Superliga de Vôlei, ambos conquistados em Osasco.
Aos 43 anos, revela estar vivendo emoções iguais ao de uma novata, em seu retorno ao Liberatti.
“Estou bastante ansiosa para a partida. Mas tudo isso tem sido muito bom, especialmente voltar a viver esse ambiente de time, treinar com as meninas e reencontrar a comissão técnica. Osasco é minha segunda casa e agradeço muito ao Luizomar pelo convite e pela homenagem”, afirma a levantadora.
Carol Albuquerque faz seu último jogo neste sábado (27), mas cumpriu dias agitados desde quinta-feira (25). Além dos treinos com a equipe para se entrosar e poder entrar em quadra, a levantadora interagiu com os torcedores por meio de salas de bate-papo e lives.
“Oferecer essa experiência para a Carol e para a nossa apaixonada torcida transcende qualquer ação de marketing. Trata-se de respeitar e valorizar ídolos do esporte e do clube e fazer essa ponte com os fãs para que eles se sintam cada vez mais parte da família Osasco”, explica o gerente de marketing Beto Ópice.
História vencedora
Osasco é o clube que Carol mais defendeu na carreira. Sua história com o time começou na temporada 2000/01 e durou dois anos. No retorno, a levantadora participou da conquista da Superliga em 2004/05, seu primeiro título nacional, e renovou para o ciclo 2005/06.
A terceira passagem foi a mais longa, da temporada 2007/08 a 2010/11, com direito ao segundo título nacional, na Superliga 2009/10. A última passagem foi entre 2016/17 e 20017/18, quando seguiu para jogar no exterior.
Sua última partida oficial foi em março do ano passado, pelo Paok, da Grécia. A aposentadoria havia sido confirmada em um post nas redes sociais, sem alarde, mas Osasco não deixou passar em branco.
Além de duas Superligas, Carol conquistou uma Copa Brasil, dois Sul-Americanos e cinco títulos do Campeonato Paulista.
Entre os principais momentos de suas passagens pela equipe osasquense, está o fato de, como capitã, ter levantado a taça de campeã da Superliga 2009/10, quando o Sollys/Nestlé derrotou o Rexona-Ades, no ginásio do Ibirapuera, por 3 sets a 2.
Ainda em 2010, ela foi eleita a melhor levantadora do Sul-Americano de Clubes (campeã) e do Mundial de Clubes (vice-campeã).