A capital argentina, Buenos Aires, será o centro das atenções do esporte olímpico entre os dias 6 e 18 de outubro, com a realização, na cidade, dos Jogos Olímpicos da Juventude. Duzentos países e 4.800 atletas, entre 15 e 18 anos, lutarão por vitórias e medalhas nas diferentes modalidades. O squash, que busca tornar-se olímpico em Paris-2024, estará presente nos Jogos como esporte de exibição, no Tecnópolis Park, um dos locais especialmente montados para o evento.
Para a participação nos Jogos, a World Squash Federation (WSF) reunirá na Argentina atletas de 27 países de todos os continentes, que farão exibições e clínicas, entre os dias 7 e 12 de outubro. Serão os Embaixadores do Squash em Buenos Aires. O paulista Gabriel Pederiva, 18 anos, de Santo André, atual número 1 do ranking brasileiro juvenil, representará o Brasil.
“Participarei com atletas de diversos países, em jogos de exibição, já que o squash ainda não é um esporte olímpico. Estarei lá como embaixador do squash brasileiro, para representar o País em um evento tão importante como são os Jogos da Juventude”, destaca Gabriel Pederiva.
Gabriel joga squash desde 2014 e tem como técnico Renato Gallego. Nesses quatro anos, vem comemorando resultados de destaque, conquistando títulos e representando o Brasil em torneios internacionais juvenis. Em seu primeiro ano na modalidade, foi campeão paulista juvenil sub 15 e convocado para o Sul-Americano Juvenil do Equador. Agora em 2018, venceu a Copa do Brasil (Circuito Brasileiro Juvenil) e disputou o Sul-Americano (Peru) e o Pan-Americano (Brasil), todos na categoria Sub 19.
Sonho olímpico – “Estar presente nos Jogos Olímpicos da Juventude 2018 representa um grande momento para o squash e um passo em direção ao nosso sonho de integrar os Jogos Olímpicos. Esses atletas em Buenos Aires serão nossos representantes, nossos embaixadores”, afirma Jacques Fontaine, presidente da World Squash Federation (WSF).
Modalidade que cresce no Brasil e no mundo – O squash cresce ano a ano e trabalha para ser incluído nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, na França. É jogado em 148 países, apreciado por mais de 15 milhões de pessoas, e no Brasil tem cerca de 60 mil praticantes, uma das maiores comunidades de squash nas Américas, espalhados por 19 estados e mais de 1.000 quadras. Em nível internacional, os brasileiros já conquistaram nove medalhas em Jogos Pan-Americanos – duas de prata e sete de bronze -, com atletas que integram a elite mundial da modalidade.