Osasco-Audax sai de cabeça erguida ao terminar em terceiro na Superliga

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O Vôlei Osasco-Audax se despede da edição 2018/19 de cabeça erguida e com a sensação de missão cumprida. Em uma temporada que começou com incertezas geradas pela perda do patrocinador máster, o clube se reconstruiu e montou um time com tenacidade para honrar o peso da tradicional camisa osasquense e terminar em o terceiro lugar no campeonato nacional.

Com a vitória por 3 sets a 1 (parciais de 25/15, 19/25, 27/25 e 25/19, em 2 horas), o Itambé Minas avança à decisão contra o Dentil/Praia Clube.

Ao final da partida, o sentimento do técnico Luizomar não era de final de jornada, mas início de novos e bons tempos.

“Há um ano, eu entrava ao vivo no Sportv, na semifinal da Superliga masculina, para pedir apoio, envolver uma cidade, poder público, iniciativa privada, para que esse time não morresse. E conseguimos. Esse terceiro lugar diz muita coisa. A palavra desistir não faz parte do vocabulário desse time. E estou muito orgulhoso da forma como elas se doaram. Foi um ano difícil, de lesões, descrédito, mas de reconstrução”, afirmou o treinador.

“Quero agradecer à torcida de Osasco, que esteve com a gente nos momentos mais difíceis, as jogadoras, a prefeitura e as empresas da cidade. Agora é pensar grande novamente, manter os parceiros, agregar novos e aumentar o investimento para voltar ainda mais forte”, completou.

Claudinha também deixou a quadra satisfeita com a entrega de suas companheiras ao longo da temporada.

“Jogamos melhor que no primeiro jogo da semifinal e lutamos até o final, mas o resultado não veio nos detalhes. Mas nada apaga tudo o que fizemos de bom. Claro que queríamos a vitória, chegar a mais uma final, mas o time está de parabéns por tudo que fez na temporada. Isso sem falar na torcida, que é maravilhosa. Ficamos arrepiadas quando entramos em quadra. Nos apoiaram do primeiro ao último ponto. Só tenho que agradecer”, afirmou.

A levantadora completou. “Levo muita coisa positiva dessa temporada. Muita gente não acreditava. Tivemos problemas no primeiro turno, inclusive de contusões, e terminamos em oitavo. Fomos muito julgadas, mas crescemos ao longo da temporada. Esse grupo é sensacional. Sabe trabalhar, ouvir, falar. Aprendi demais. Eu nunca havia trabalhado com o Luizomar, um grande treinador, um cara bacana, que te deixa livre para fazer o seu melhor, que joga junto o tempo todo. Saímos mais fortalecidas e esse terceiro lugar é bem merecido.”

Camila Brait seguiu na mesma linha de raciocínio.

“Foi um ano de reconstrução. Tivemos alguns momentos de altos e baixos, mas a temporada ficou marcada pela superação. Conseguimos ser um grupo unido e provamos isso nas quartas de final, quando vencemos os dois últimos jogos. Na série semifinal, sabíamos que seria muito difícil, porque o Minas foi montado para chegar à final”, falou Camila Brait.

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