Quem será o Campeão da Copa do Mundo de 2018?

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Atividade final do Curso de Jornalismo Esportivo
Por: John Willian Ferreira Lima
Professor: Ricardo Monzillo
Senac Lapa Scipião

Quem será o Campeão da Copa do Mundo de 2018?

Após quatro anos de espera, todos os que amam este maravilhoso esporte e até mesmo aqueles que não se importam com futebol, estão vivendo um mês diferente. É um período em que diferentes povos com as mais diversas culturas se encontram e realizam o maior espetáculo futebolístico da Terra. Começou a Copa do Mundo de 2018, a vigésima primeira edição do torneio, e também muitos palpites sobre quem será o próximo campeão.

Entre um Mundial e outro, todas as seleções do planeta disputam as Eliminatórias a fim de estar no seleto grupo de 32 nações que disputarão o tão sonhado título.

O Brasil, maior campeão da história das Copas e a única seleção a estar presente em todas, sempre aparece como um dos favoritos. São 5 títulos, 7 finais, 107 jogos e 72 vitórias até o jogo de hoje contra a Sérvia, que garantiu a classificação para as oitavas-de-final, além de 226 gols. Sobram tradição e história quando mencionamos o futebol brasileiro. Após assumir o comando da Seleção, o técnico Tite trouxe novamente a confiança e o espírito vencedor que estava faltando. Foram 9 vitórias seguidas e o Brasil se tornou a primeira seleção a garantir a vaga para o Mundial.

Junto com o Brasil, podemos enumerar grandes equipes que sempre vêm fortes para buscar a taça, como Alemanha, tetracampeã, seleção com maior número de jogos em Copas (109 até o dia 27/06/2018), 9 finais disputadas e 226 gols, também até a presente data. Os alemães vêm com a base campeã de 2014, repleta de craques, como Tony Kroos, Thomas Muller, Manuel Neuer, Jérôme Boateng, entre outros. Nos últimos 20 anos, França e Espanha passaram a fazer parte das equipes campeãs da Copa do Mundo e frequentemente montam ótimos times e chegam longe no torneio, como a França, finalista em 2006 e ainda contando com jogadores campeões em 1998 e a Espanha, que encantou o mundo em 2010 com seu toque de bola envolvente e que mantém até os dias atuais este estilo de jogo. Não podemos nos esquecer da Argentina, bicampeã do mundo e que conta com um gênio em campo, Lionel Messi. Uruguai, que possui um dos melhores ataques do mundo, formado por Luis Suárez e Cavani. Também a Inglaterra, campeã em 1966 e que traz uma geração promissora.

Há também as não campeãs que pontualmente surgem com ótimas equipes e grandes possibilidades de chegar longe. Como exemplo nesta Copa, a Bélgica, a Croácia e a Colômbia chamam atenção e já não são mais chamadas de azarões, mas vêm provando em campo que têm condições de conquistar o título inédito, bem como a seleção mexicana, que está jogando um ótimo futebol, a ponto de derrotar a poderosa Alemanha em sua estreia. Por fim, temos a boa seleção de Portugal, atual campeã europeia e que tem em seu plantel aquele que talvez seja hoje o melhor jogador de futebol do mundo, Cristiano Ronaldo.

Como todos ouvimos inúmeras vezes, esta Copa que, até o momento, teve apenas um 0 x 0, tem nos mostrado que definitivamente não existe mais bobo no futebol. Até mesmo as seleções de menor expressão fizeram as grandes campeãs passarem sufoco.

Acredito que o Brasil ganhará o hexa e não apenas por ser brasileiro, mas pela qualidade dos nossos jogadores e pela capacidade que Tite tem de conduzir o grupo. Muito criticado por boa parte dos brasileiros, Neymar pode ter suas limitações, assim como qualquer outro ser humano, mas possui uma habilidade e inteligência com a bola nos pés que poucos têm, uma capacidade de construir uma jogada em um curto espaço de tempo, além da velocidade que, aliada às outras características já ditas, é capaz de desmontar qualquer defesa. O elenco brasileiro conta também com outros excelentes jogadores, que me fazem discordar de uma “Neymardependência”, como muitos comentam, coisa que vejo em Portugal que, é um bom time quando Cristiano Ronaldo joga bem e é decisivo, mas um time bem limitado quando seu craque não joga ou quando não está inspirado. O mesmo ocorre com a Argentina, que é forte do meio para frente, porém desentrosada, com uma defesa que não é das mais sólidas e têm mostrado profunda falta de comando, a ponto do capitão Javier Mascherano ter que auxiliar o treinador Jorge Sampaoli a escalar o time.

A Bélgica tem um ataque poderosíssimo com De Bruyne, Hazard, Lukaku e Mertens, porém, é um time que deixa jogar e isso pode lhe trazer sérios problemas caso enfrente uma seleção de alto nível. Espanha e França vieram com elencos de respeito, mas a primeira deve ter sentido o peso da troca de treinador às vésperas da estreia no Mundial, haja vista que penou para se classificar, empatando dois jogos na primeira fase e a segunda não tem enchido os olhos após duas vitórias magras contra Austrália e Peru, teoricamente seleções bem inferiores tecnicamente e o primeiro 0 x 0 da Copa contra a Dinamarca.

Uruguai tem Cavani e Suárez no ataque, mas a equipe só desencantou na goleada contra a Rússia, já na 3ª rodada. Mesmo com esta dupla de goleadores, a Celeste venceu Egito e Arábia Saudita pelo placar mínimo. A questão é se a seleção uruguaia terá força para manter o alto nível até o final.

México, Colômbia, Croácia e Inglaterra são boas seleções, jogam um futebol ofensivo, bem armado e podem dar trabalho nesta segunda fase. Por fim, a seleção que, exceto o Brasil, talvez fosse a mais pronta para vencer a Copa do Mundo de 2018 seria a Alemanha, mas na data de hoje, 27/06, foi derrotada pela Coréia do Sul e deu adeus ao sonho de igualar o pentacampeonato que só a nossa seleção tem.

O Brasil tem um elenco muito técnico, tem jogado com calma, com inteligência, estuda o adversário sem afobação e o envolve com boa troca de passes e seu comandante faz a diferença, mexe com o brio dos atletas e lhes dá condições para enfrentar o árduo caminho do hexa e trazer para o povo brasileiro a alegria de gritar “é campeão” depois de 16 anos.

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