O atacante Everaldo falou para a imprensa nesta segunda-feira. O jogador comentou sobre a partida contra o Corinthians pela Copa do Brasil e também a final do Catarinense contra o Avaí. Confira abaixo os principais tópicos da entrevista.
Final do Catarinense
“Fui muito feliz em ter feito o gol da classificação, que é a quarta final seguida da Chapecoense, então privilégio de poder disputar essa final. O jogo ontem foi muito difícil. No primeiro tempo eles tiveram mais posse de bola. A gente não conseguiu encaixar direitinho até pela situação. O Victor Andrade em cinco, dez minutos, teve a lesão e passei pro lado. O Aylon foi centralizado e no 2o tempo fizemos a troca, acredito que deu um encaixe melhor. Foi um jogo muito difícil.”
Evolução com Ney Franco
“Como tá tendo muito jogo, meio e final de semana, a gente não tá tendo muito tempo pra treinar e isso dificulta um pouco porque é muito melhor treinar do que conversar sobre aquilo que vai fazer no jogo. Ele conversa muito com a gente, não exige muito fisicamente, mas conversa sobre a situação em específico. Nosso time é experiente, então às vezes não precisa treinar, mas com conversa acaba entendendo o que o treinador pede.”
Copa do Brasil
“Nós temos um lema, pelo menos eu tenho, de que ‘o jogo mais importante é sempre o próximo’. Falei do jogo de ontem, mas o do Avaí eu realmente não penso, penso na final agora quarta-feira contra o Corinthians. Um jogo muito importante, dentro de casa, contra uma equipe que não tem nem o que falar. Então vai ser muito difícil, mas tenho certeza que se a gente mantiver o nível que estamos tendo nos jogos vamos conseguir sim um bom resultado aqui”.
Marcação do Corinthians/estilo de jogo
“O Corinthians tem essa forma de jogar (mais fechado, com muita marcação) e a gente vai ter que saber lidar com isso. Acredito que vão vir jogar da mesma maneira que vêm jogando, então é uma proposta e a gente vai ter que saber lidar. A bola parada deles é muito boa e a nossa, em compensação, melhorou bastante, estamos conseguindo neutralizar. E é ter tranquilidade. A gente sabe que eles jogam numa linha baixa mas o contra-ataque também é muito forte. Não se afobar, são dois jogos. Pensar primeiro nesse e depois no que vier pela frente”.
“Nossa bola parada melhorou muito e acredito que pelo nosso comportamento. Existem três tipos de marcação de bola parada: a individual, que nós fazemos; a mista, que é zonal com alguns jogadores marcando os principais cabeceadores deles; e a zonal, que aí não tem marcação individual. O professor optou pela marcação individual pra quem marcar ter a responsabilidade de ir com aquele jogador até o final e aí acho que entra o comportamento. Não que antes não estávamos tendo esse comportamento, mas agora toda bola parada nossa tá todo mundo ligado, com sangue no olho e não vai tomar gol e é isso, cada um pega o seu. Se a bola vier no meu setor vou tirar a bola. Então acho que todos estão pensando nisso”.