ONG Social Skate – Manobra da Virada levou diversão e esporte ao Real Parque

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Foram mais três dias de muita radicalidade e aprendizado na Quadra Esportiva Comunidade Real Parque, promovida pelo Manobra da Virada, idealizado pela ONG Social Skate. Na última semana, entre os dias 12 a 14, o Projeto esteve com a comunidade da Zona Sul de São Paulo, e cumpriu o compromisso de deixar o skate ao alcance de todos, inclusive para as pessoas com necessidades especiais.

“Tivemos a ideia de levar o projeto aos mais diferentes locais chegando a uma maior diversidade de pessoas e estar em uma comunidade como o Real Parque, onde os conjuntos habitacionais possuem quadras esportivas públicas, foi muito bom. Ajuda na disseminação da modalidade porque o ambiente é propicio, porém, na maior parte do tempo essas quadras são somente utilizadas para o futebol recreativo, sem uma atividade regular periódica”, explica Sandro Testinha, presidente da ONG Social Skate.

A comunidade do Real Parque já conta com um projeto onde o skate é o carro principal: o projeto “Real Família”, liderado pelo skatista profissional Rafael Félix, mais conhecido como “Finha”, entre alunos e amigos. “Começamos timidamente e hoje temos a nossa pista de skate. Além disso, todo o nosso envolvimento com o Manobra da Virada, juntamente com a comunidade, nesses três dias, ascendeu a chama de muita gente que agora querem participar das nossas aulas no Real Família”, esclarece Finha.

Foram atendidos mais de 100 jovens do Real Parque, inclusive os alunos do CCA (Centro Comunitário Para Crianças e Jovens). Todos tiveram a oportunidade de ter o primeiro contato com o skate e quem já sabia um pouco da arte pôde ter dicas com os skatistas profissionais que passaram pelo projeto, feras como o professor do projeto Real Família, o Rafael Finha, além dos atletas Gian Naccarato e Fabio Castilho.

O Sr Manoel Geronsio, de 64 anos, também avô de um dos alunos, apoiou em 100% a ação realizada pela ONG Social Skate na comunidade. “Foi muito bom. As crianças se divertiram e conheceram um novo esporte. Pelo menos aqui estão sob os olhares de gente do bem ao contrário se estivessem o por aí correndo o risco de aprenderem o que não presta”, disse Geronsio.

Para o Sr. Otávio S. Pereira, de 38 anos, coordenador do CCA (centro de convivência para crianças e jovens), a atividade é importante porque ela “conta muito para o desenvolvimento social das crianças participantes e o skate tem aceitação por se tratar de um esporte que tem uma grande admiração por eles (crianças e jovens)”.

A última parada do Projeto Manobra da Virada será entre os dias 22 e 23 de novembro, no Clube Escola Vila Guarani, na Rua Lussanvira, 178.

 Os interessados em participar do Projeto Manobra da Virada na Capital Paulista já podem se inscrever para a próxima e última edição que será no Clube Escola Vila Guarani, nos dias 22  e 23 de novembro, é só clicar no site https://www.socialskate.org.br/manobra-da-virada da ONG Social Skate e fazer sua inscrição ou ir pessoalmente no local onde o projeto estiver sendo realizado (sujeitos aos horários disponíveis) munido com documentos pessoais (RG).

Em todos os locais de realização do Manobra da Virada, serão convidadas ONGs que trabalham com pessoas portadoras de necessidades especiais, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), tanto em Poá, Valinhos como em Campinas e São Paulo. Veja em vídeo um pouco do trabalho do Manobra da Virada – http://innersport.com.br/manobra-da-virada-em-poa/

 Atenção: menores de idade (a partir dos 7 anos) só poderão participar acompanhados de um responsável, que na ocasião assinará um termo autorizando a participação da criança nas atividades. Todos os participantes receberão um skate, capacete, joelheira, cotoveleira e luva protetora contra torção. Os equipamentos deverão ser devolvidos após as atividades.

O objetivo do Projeto Manobra da Virada, aprovado pela Lei Paulista de Incentivo ao Esporte (ICMS), é atender em seis meses mais de 2 mil jovens, por meio de oficinas de skate, em parques e áreas públicas do Estado, jovens interessados e que nunca tiveram acesso à modalidade ou não usufruíram de estrutura para praticar o esporte.

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